Pazolini e o Instituto Paraná: Fake News

A farsa encomendada com dinheiro público Lorenzo Pasolini, prefeito de Vitória, contratou o Instituto Paraná Pesquisas — uma instituição marcada por erros grotescos, relações promíscuas com políticos e partidos, e suspeitas metodológicas gravíssimas e grandes investigação Um instituto desmoralizado.
O Instituto Paraná é uma vergonha nacional investigado, inclusive, na famosa operação Lava Jato. Também foi alvo de questionamentos por sua metodologia viciada, baseada em ligações telefônicas enviesadas que excluem as camadas mais pobres e menos acessíveis da população.
Mais grave: o próprio Instituto foi expulso do Conselho Nacional das Instituições de Pesquisa e se desfiliou da Associação Brasileira de Empresas de Pesquisa (Abep) após ser cobrado por práticas antiéticas e metodologias frágeis.
Histórico de manipulações e contratos milionários, o Instituto Paraná tem histórico de errar — ou melhor, manipular — resultados. Foi o único instituto que, na eleição presidencial de 2022, ousou dizer que Jair Bolsonaro estava empatado com Lula, contrariando todos os outros levantamentos.
Descobriu-se depois que havia recebido milhões do próprio PL, partido de Bolsonaro, e mantinha contratos polpudos com o governo federal. Agora, Pasolini adota o mesmo expediente: contrata quem ele sabe que vai lhe entregar números favoráveis.
Uma pesquisa que, segundo o Instituto, ouviu meras 150 pessoas por telefone e que, "coincidentemente", coloca o prefeito à frente de nomes muito mais expressivos da Grande Vitória, como Euclério Sampaio e Arnaldinho Borgo.
Vitória está cansada de ver sua prefeitura servindo a interesses pessoais. Enquanto a cidade enfrenta caos na saúde, abandono nas periferias e maquiagem de obras eleitoreiras, Pasolini gasta dinheiro público para contratar quem vá lhe entregar a manchete que ele quer: “Pasolini lidera”.
Só acredita quem quer ser enganado. O que Pasolini faz, com a cumplicidade do Instituto Paraná, é um escândalo, um atentado à democracia e um tapa na cara dos eleitores.
Um recado ao prefeito Pasolini, o povo de Vitória não é bobo. Não será uma pesquisa fajuta que vai apagar o seu desprezo pela gestão pública.
Não adianta enfeitar números enquanto a cidade afunda em problemas reais. Chega de políticos que contratam institutos sem credibilidade para massagear o ego e enganar a população. Chega de governar para as manchetes e não para o povo.
A cidade merece respeito, não propaganda barata.